Não seja o “bonzinho”
O maior capital de uma organização é o capital humano. São as pessoas que fazem parte dela e fazem com que ela cresça.
Dentro de uma organização, temos diferentes tipos de pessoas e há aqueles a quem chamamos de “bonzinho”. O profissional bonzinho, em geral, é grande ouvinte. Ele escuta muito e pouco dá palpites. Sempre concorda com tudo e, para não causar discórdia, nunca desafia ninguém. Ele não gosta de aparecer. O profissional “bonzinho” nunca diz nada, não reclama de nada e sempre ajuda todo mundo.
O funcionário bonzinho é sempre um bom colega que todos querem ter por perto, já que é muito simpático, não faz intriga, nem puxa o tapete de ninguém. Porém, tudo isso faz com que este profissional fique na inércia. Ele é querido pelos colegas, mas não é visto como alguém que dá resultados efetivos para organização.
Às vezes, o excesso de bondade não leva o profissional a lugar nenhum. Ainda é muito comum os profissionais que não sabem dizer “não” para os colegas de trabalho e sempre fazem tudo para todos. Assim, vivem ajudando os outros, mas não conseguem alcançar suas metas, seus objetivos profissionais. São agradadores e o que ganham no fim são tapinhas nas costas.
Manter a imagem de funcionário bonzinho exige chegar sempre na hora certa no trabalho, nunca faltar, sempre prolongar a jornada de trabalho, mas a verdade é que essa imagem não é garantia de sucesso para ninguém. Ser um bom profissional é conseguir apresentar resultados. Ou seja, realizar projetos audaciosos, cumprir metas, se necessário questionar, desafiar padrões, ser assertivo ao falar o que pensa.
Se você é um profissional “bonzinho”, para sair dessa situação, não é preciso ser uma pessoa ruim nem agressiva com os outros, porém, precisa ter uma postura diferente. Precisa saber negar quando for necessário, ter um pouco de coragem e discordar quando algo vai contra o que você pensa. Conheça outras pessoas, faça cursos, agregue mais valor ao seu currículo e aumente o seu capital intelectual. Isso vai fazer com que a empresa olhe para você de uma maneira diferente.
Observe o seu potencial, procure analisar se em seu ambiente de trabalho você não está apagado por fata de capital intelectual e conhecimentos, ou mesmo por colegas mais espertos que acabam se beneficiando de sua bondade. Saiba dizer não, com jeito e educação, mas com firmeza.
Se você é bom, então, só precisa deixar de ser bonzinho.